Desert Sunrise - Brett Dennen
Ok, hoje meu assunto será um tanto quanto pessoal. Ando meio romântica por esses dias... e também não tenho muito o hábito de falar de amores por aqui, então hoje eu decidi abrir meu coração. Já tive a idéia de falar sobre isso antes, no entanto deixei de lado, mas vi isso em um outro blog e resolvi compartilhar.
Vou apresentar-lhes Adam, meu namorado imaginário. Gosto do nome "Adam", nem sei porque, na maioria das vezes, eu gosto das coisas sem saber o motivo, só gosto. Ele é britânico, mora em Londres, e me chama de "Darling". Ele é meio loiro, meio ruivo, não sei dizer, sei que é uma cor linda e ele tem os cabelos curtos e meio ondulados (nos quais eu adoro enrolar meus dedos) e os olhos daquela cor encantadora meio verde, meio azul. Ele é engraçado e inteligente, e a coisa que eu mais amo nele é o fato de ele unir essas duas características muito bem. Ele é dono de uma livraria (essa parte eu tirei de "Um lugar chamado Notting Hill) e gosta de conversar comigo sobre História e livros novos que ele leu. Ele mora em um loft na região moderna de Londres e eu moro em uma casa estreita de porta colorida perto de Camden Town. Sempre nos encontramos de bicicleta para ir a parques, tirar fotos e fazer criancices. Ele é metido a músico também, toca violão e um pouco de piano, mas canta muito mal (embora seu sotaque genuíno já sirva como música pra mim). Ah, ele é muito metódico e organizado, não gosta quando eu não arrumo a cama. Mas nós temos um trato, ele arruma a cama e eu faço panquecas com calda de chocolate para nosso café. Frequentemente vamos a Brighton nos dias de folga e, de preferência ensolarados. Quando chove, o que é muito comum, gostamos de pegar um trem e ir para uma cidade do interior ou para a Escócia procurar museus e castelos diferentes para visitar. Com sorte, ainda conseguimos ir a algum festival de música que esteja rolando. Ele não me dá flores frequentemente, não me deixa cartões com declarações apaixonadas e nunca nos falamos por telefone. Telefones são para uso com amigos ou em cenas de filme onde o mocinho esperou a mocinha ir embora para depois ligar e confessar seu amor (Hollywood, para que fazer isso? As pessoas vão acreditar que isso é realmente o ideal a se fazer!). Nos conhecemos por amigos em comum (típico) em um pub, o que nos poupou aquele momento terrível, agoniante e constrangedor de "primeiro-encontro" no cinema ou jantar em um restaurante chique com comida ruim. (sério, como que as pessoas ainda dizem gostar disso?) Fomos depois disso a uns shows, outros pubs e assim fomos nos apaixonando, e incrivelmente, apesar de meu espírito altamente tedioso, continuo me apaixonando.
Aos meus leitores ávidos, desculpem-me pelo texto grande, mas a minha relação com o Adam é tão perfeita, surreal, ilusória e inexistente que eu não podia deixar de lado.
Pedido do dia: Que "O Adam" realmente exista.
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